top of page

O Forte e Pedras de Kandumbo

  • Foto del escritor: Carlos Xuarte
    Carlos Xuarte
  • 21 jul 2017
  • 1 Min. de lectura

A cerca de 25 Km da cidade do Huambo,em direção ao Bié, ergue-se uma monstruosa massa granítica, que foi cenário de titânicas lutas do Soba N’Dala contra os colonizadores Portugueses; essa massa granítica é o soberbo Forte Natural das Pedras do Kandumbo.

Os Huambos, anteriormente batidos na Embala do Huambo, perto do Soque, e depois das pedras da Ganda e Kané, perto da Kaála, depositaram neste Forte Natural e no Grande Soba N’Dala – víbora – e seus comandantes de guerra, as últimas esperanças.


Decorria o ano de 1902, e o exército Português, com a ajuda de alguns Boers, cercaram o Forte de Kandumbo; a batalha durou 3 dias e 4 noites de tiroteio ininterrupto, no fim dos quais, em 20 de Setembro, o capitão Português Teixeira de Moutinho, ordenou os últimos tiros de dois canhões de setenta milímetros, contra o Forte.


N’Dala jazia morto, perto da paliçada exterior.


Os crâneos de N’Dala e sucessores, repousam num relicário triangular, a que se dá o nome de Kalunda. Foram reconstruídas as cubatas de N’Dala e de alguns aceclas, com um pequeno templo – Etambo – bem como algumas cubatas de guerreiros e de mulheres deles.


Segundo a crença dos Huambos, N’Dala, bem como todos os guerreiros mortos na batalha de 16 a 20 de Setembro de 1902, não conformados com a derrota, ainda não deixaram as pedras de Kandumbo, sendo possível vê-los, reencarnados em pequenas Kanytas – roedores que vivem nas pedras – que se escondem e espreitam curiosos à aproximação de qualquer estranho, intrometido, que venha devassar memórias passadas.




 
 
 

Comments


Featured Posts
Vuelve pronto
Una vez que se publiquen entradas, las verás aquí.
Recent Posts
Search By Tags
Follow Us
  • Facebook Classic
  • Twitter Classic
  • Google Classic

¡SÍGUEME! 

  • Facebook Classic
  • Twitter Classic
  • c-youtube

© 2023 por Samanta Jones. Creado coh Wix.com

bottom of page